Amanhã começa o primeiro curso de grandes eventos na Unibrasil.
Jonathan Linhares, relações públicas do GRPcom, apresentará novidades fresquinhas do mercado aos alunos que participarem. O curso terá duração de três dias e em breve traremos as notícias sobre ele!
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
domingo, 26 de agosto de 2012
Livro “RELAÇÕES PÚBLICAS NA INTERNET”
A obra apresenta os recursos que a rede mundial pode oferecer como suporte adequado para estratégias de comunicação.
Para contextualizar, uma citação do livro:
“Em sua essência, as atividades de relações públicas oferecem informação para ajudar os componentes de seus diversos públicos à tomada de decisão. Na medida em que as estatísticas mostram que 81% dos usuários usam a rede para pesquisar novos produtos, 84% sentem que a internet os ajuda a tomar melhores decisões e 63% navegam com um propósito especifico, a conclusão, óbvia, é de que: as relações públicas precisam estar na rede mundial.” (Sherwin & Ávila, 1999, 6).
“Em sua essência, as atividades de relações públicas oferecem informação para ajudar os componentes de seus diversos públicos à tomada de decisão. Na medida em que as estatísticas mostram que 81% dos usuários usam a rede para pesquisar novos produtos, 84% sentem que a internet os ajuda a tomar melhores decisões e 63% navegam com um propósito especifico, a conclusão, óbvia, é de que: as relações públicas precisam estar na rede mundial.” (Sherwin & Ávila, 1999, 6).
A internet é uma efetiva ferramenta de comunicação para os profissionais de Relações Públicas. Sua grande abrangência permite com que ocorra uma conexão aberta entre as organizações e seus públicos de interesse. Em sua obra o autor J. B. Pinho apresenta os benefícios que a internet pode trazer quando utilizada de maneira eficiente e bem desenvolvida, enfatizando a interatividade e a relevância do conteúdo, para atuar positivamente sobre seu público, sejam consumidores, investidores, mídia, comunidade ou governo.
Mas como o próprio autor cita, não basta apenas estar inserido na internet é necessário esforços contínuos, atualizações regulares e a criação de estratégias que possam agregar fatores positivos a empresa.
Fonte: Conselho Regional de Relações Públicas São Paulo/Paraná (CONRERP)
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Relações Públicas da Volvo dá algumas dicas para recém formados se posicionarem no mercado de trabalho
Por: Giovana Lima, Jociane Richter e Priscila Razzotto - 4° período de RP
A visão geral que temos do mercado do trabalho de um Relações Públicas é a de que profissionais de outras áreas migram para as nossas funções, funções estas que são desperdiçadas ou mal aproveitadas por profissionais. Convidamos Marco Greiffo, relações públicas na empresa Volvo, para dar algumas dicas profissionais aos recém formados para um bom posicionamento no mercado de trabalho.
A visão geral que temos do mercado do trabalho de um Relações Públicas é a de que profissionais de outras áreas migram para as nossas funções, funções estas que são desperdiçadas ou mal aproveitadas por profissionais. Convidamos Marco Greiffo, relações públicas na empresa Volvo, para dar algumas dicas profissionais aos recém formados para um bom posicionamento no mercado de trabalho.
Marco Greiffo: Para você ser um bom
profissional de comunicação social, você precisa ter um conhecimento amplo de
tudo. Não basta conhecer apenas processos de comunicação, comunicação é apenas
um meio e não o fim. Não é necessário ter um conhecimento profundo, mas precisa
ter uma base bem fundamentada de tudo e, principalmente, saber transitar por
diversas áreas. O bom profissional de relações públicas é aquele que além de
fazer a parte operacional, tem uma visão sistêmica de uma organização, aquele
que consegue enxergar a correlação entre a comunicação e outras situações que
aquela empresa está inserida.
Greiffo fala também das
oportunidades que são desperdiçadas pelos nossos profissionais: Se não é um RP que atua nas áreas específicas, é porque não
estão conseguindo se posicionar no mercado. É difícil entender por que outras
profissões ocupam o lugar de um Relações Públicas.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Aluna de RP da Unibrasil é correspondente do Portal RP Online
O Portal RP-Bahia foi criado pelos
relações-públicas Marcello Chamusca e Márcia Carvalhal, em maio de 2003, na
época ainda como estudantes da área. Dois anos depois, ele foi totalmente
reformulado e começou a contar com o apoio de muitos estudantes, professores e
profissionais da área, destacando-se como um dos principais projetos de
relações públicas da Internet brasileira, chegando a obter a liderança em
visitação entre os portais da área em toda a América Latina.
Em 2006, o Portal RP-Bahia surpreendeu
e empolgou a categoria em todo o Brasil com o desenvolvimento da campanha
nacional de valorização da profissão de relações públicas, mobilizando milhares
de estudantes e profissionais de todo o território nacional, com ações de
grande alcance e repercussão, inclusive internacional, bem como o apoio das
principais entidades de classe, instituições de ensino, sites e portais,
profissionais e estudantes de relações públicas e áreas afins.
Às vésperas de completar cinco anos de
existência, em 2008, o Portal RP-Bahia já contava com um time de colunistas de
alto nível, dentre os quais se destacam Roberto Porto Simões, João Alberto
Ianhêz, Fábio França, Cleuza Cesca,
Roberto Fonseca Vieira, Marcondes Neto, Wilson da Costa Bueno, Maria José da
Costa Oliveira, Ivone Lourdes Oliveira, Carolina Terra, dentre outros
profissionais de renome nacional e internacional.
No ano seguinte, em parceria com a
Faculdade Batista Brasileira, lançou o curso de pós-graduação em Gestão
Estratégica em Relações Públicas (EGERP), que reúne os mais reconhecidos
professores de relações públicas do Brasil, para executarem o programa de curso
da área em nível de especialização mais específico desse país.
Em 2011, o Portal RP-Bahia lançou a RP
TV e a Rádio RP-Online, juntamente com o sistema de notícias RP News. A TV e a
rádio estão em operação e pode-se gravar vídeos e/ou áudios com as notícias
para que coloquemos na nossa programação jornalística.
Como diz Marcello Chamusca “O seu
principal objetivo é ser um canal aberto para todos os que desejam trocar
informações sobre a atividade de relações públicas e busca de forma incansável
a integração dos estudantes, professores e profissionais de RP da Ibero América,
na tentativa de formar uma comunidade coesa, articulada e participativa. É
aberto a todos da área de comunicação, sobretudo, os que desenvolvem suas
atividades nos países ibero-americanos.”
Alyne Cristina Nunes de Faria, aluna
do 4° período, é a correspondente do Portal RP Online no Paraná. Alyne envia
notícias sobre comunicação e relações públicas da sua região. Não existe um
prazo fixo para entrega de materiais e/ou notícias, Quando acontece algum
evento ou alguma informação em que a correspondente esteja participando, há a
disponibilidade de entrar com um link ao vivo na TV e rádio Online.
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Estudante de RP da Unibrasil passa em processo seletivo da Rede Globo
Por: Aline Gatti, Alyne Farias, Marcélia Martins
A
estudante de Relações Públicas das Faculdades Integradas do Brasil – Unibrasil,
Jordana Melo, passou no processo seletivo da maior empresa de comunicação do
Brasil, a Rede Globo. Ela soube do processo seletivo pela internet e logo se
inscreveu, apesar da vaga ficar aberto o ano inteiro para a análise dos
currículos enviados. Segundo Jordana, todo o processo foi demorado e exigiu
muita paciência para enfrentar as seis etapas de seleção. “A primeira etapa foi
a analise do currículo, a segunda são três provas sem consulta on-line de
português, inglês e raciocínio lógico, sendo que cada prova teve 10 perguntas e
30 minutos para responder. A partir da terceira etapa precisei viajar para o
Rio de Janeiro, pois no cadastro quis fazer o processo na Globo do Rio ( é de
consciência do entrevistado que a Globo não banca a viagem nem a hospedagem)”,
conta.
A Rede Globo sempre responde por e-mail, e
pode levar até um ano para ter alguma resposta. “A próxima etapa é dinâmica de
grupo e redação. Nesta etapa eles perguntam sobre a sua vida, a que tipos de
programas de televisão você assisti, quais os livros que você leu, o tipo do
perfil, tem que estar antenado às coisas, depois vem a entrevista com o gestor
que é individual. Eu fiz a atividade em grupo e a entrevista no mesmo dia e
cheguei a conversar com o RH sobre a possível transferência para o Rio”, relata.
A
estudante teve que se preparar o ano inteiro para essa entrevista para poder
ser concisa nas respostas e mostrar conhecimento na área. “Apesar do cansaço
destes testes, valeu a pena, pois estando na Rede Globo, que é a maior
referência de comunicação, as portas se abrem e eles têm um plano de carreira
tendo a possibilidade de crescer”, explica. Agora mesmo tendo passado em todos
os testes, ela está na expectativa de ser chamada, o prazo termina em agosto.
Entretanto pretende ano que vem tentar a vaga como efetiva, para conseguir esta
vaga está em constante atualização e se preparando para participar do processo.
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Leonardo Tanaka, Relações Públicas na Renault do Brasil, fala sobre mídias sociais
Por: Giovana Lima, Jociane Richter e Priscila Razzotto
O acesso às redes sociais não para de crescer. Segundo pesquisas, o brasileiro gasta em média 4,8 horas do seu dia conectado. Os usuários das mídias sociais criam e compartilham seu conteúdo, e como consumidores, são também influenciadores de opinião. Por isso, já é uma estratégia das empresas o monitoramento dessas mídias. Não somente o acompanhamento, mas a interpretação, análise, e estratégias visando à melhoria de seus produtos e serviços, e esta é uma importante área de atuação do profissional de relações Públicas, o posicionamento da marca e o planejamento de novas ações.
O acesso às redes sociais não para de crescer. Segundo pesquisas, o brasileiro gasta em média 4,8 horas do seu dia conectado. Os usuários das mídias sociais criam e compartilham seu conteúdo, e como consumidores, são também influenciadores de opinião. Por isso, já é uma estratégia das empresas o monitoramento dessas mídias. Não somente o acompanhamento, mas a interpretação, análise, e estratégias visando à melhoria de seus produtos e serviços, e esta é uma importante área de atuação do profissional de relações Públicas, o posicionamento da marca e o planejamento de novas ações.
Convidamos Leonardo Tanaka, Relações Públicas que atua na comunicação interna da Renault
do Brasil e foi aluno de RP na Unibrasil, para nos falar um pouco mais sobre:
Blog
RP: Como as redes sociais influenciam
no desempenho de funções do profissional de RP?
Leonardo Tanaka: As redes
sociais podem servir, dentre outras utilidades, para dar voz ao público em
geral, pois até a popularização desta ferramenta, não havia uma
fonte informativa que possibilitasse manifestações imediatas. O público era
impactado por qualquer informação e na maioria das vezes, não conseguia
expressar sua opinião, quando muito enviavam cartas aos jornais ou telefonavam
aos 0800. Até os últimos 5 ou no máximo 10 anos, eram poucos os problemas com
companhias públicas ou privadas que inflamavam alguma manifestação pública de
grande relevância e abrangência.
A grande influência dessas
redes em nossa profissão de RP é a necessidade da construção da resposta rápida,
um melhor planejamento de ações visando minimizar erros, uma boa administração e
prevenção de crises, mas principalmente, da preparação de pessoas para responder
a estas demandas de manifestos.
Blog
RP: Quais são os pontos
positivos?
Leonardo Tanaka: Sem dúvida
o termômetro instantâneo que foi criado – As
redes sociais indicam um acerto ou erro em determinada campanha com muita
rapidez. O que seriam dos “pôneis malditos” da montadora Nissan, se não
existisse Twitter ou Facebook?
Uma possível rejeição a
esta campanha em questão (o que de fato não aconteceu) poderia, por exemplo,
poupar a publicidade da empresa de veicular a propaganda em TV aberta (que tende
a ter um custo muito mais elevado).
Outro ponto positivo das
redes sociais, pode ser o crescimento e reconhecimento da nossa profissão - O
Relações Públicas pode ser também profissional que trabalhará junto com o
publicitário no estímulo às respostas e manifestações positivas em uma rede
social. Mas será também aquele que vai “gritar” para a empresa a necessidade de
um novo planejamento ou mudança na estratégia.
Blog
RP: Quais os pontos
negativos?
Leonardo Tanaka: Exatamente o
mesmo do positivo. Esta resposta rápida do público, com alta velocidade na
comunicação e manifestação é bem-vinda, porém passam a ser crítica quando não há
um monitoramento na rede.
Um boato pode se espalhar
rapidamente, formando muitas opiniões, mesmo sem ser verdade. Como RP, nosso
papel é monitorar e analisar qual é a imagem da nossa empresa na rede. Quando
necessário, publicar nestes veículos notas oficiais impedindo que algo maior
seja criado, quanto mais tempo demorar a responder, maior o caos.
A Rede Globo sofreu um
boicote com o “dia sem Globo”... Manifestação criada na rede social Facebook.
Dificilmente alguém iria para a rua protestar e sugerir tal evento. De fato,
talvez o impacto na audiência não tenha sido tão significante, mas do ponto de
vista empresarial, foi algo extremamente negativo para a marca, para as ações da
empresa e seus patrocinadores, pois mostra uma tendência do público a
rejeição.
Outra situação foi com a
RPC que teve seu veículo oficial flagrado em uma vaga exclusiva para
deficientes físicos, a foto circula pelo Facebook causando indignação em que vê,
mesmo não tendo informações se a foto é legítima, a imagem da empresa foi
ferida.
Blog
RP: Para as organizações, quais os
pontos que ainda podem ser abordados nas redes?
Leonardo Tanaka: As organizações
ainda estão muito impessoais em suas comunicações digitais e parecem desconhecer
o poder das redes sociais. As respostas às manifestações são padronizadas e
parecem servir apenas para “calar a boca” imediatamente do consumidor e não para
mostrar a verdadeira preocupação em resolver os problemas dos
clientes.
Há uma grande oportunidade
de estabelecer diversos tipos de relacionamento com este público: criar
embaixadores, defensores da marca... Identificar pessoas com interesses em comum
e fazer uma comunicação direta a eles. Criar eventos, patrocinar ícones e
formadores de opinião na web. Enfim, tem um bom caminho de possibilidades no
mundo digital.
Um case recente e
interessante foi durante o último Festival de Curitiba, onde o ator Diogo
Portugal fez uma ação simples, porém funcional. Durante a apresentação do
espetáculo Risorama, promotores seguravam tablets e de mesa em mesa, ofereciam
ingressos gratuitos para um show do comediante, em troca, o público deveria
apenas “curtir” a página do ator no facebook. Ou seja, além de garantir casa
cheia para seu próximo espetáculo, quem “curtiu” a página, automaticamente
divulgou o dome de Diogo, sua imagem e seu trabalho a todos os seus amigos, ou
seja, uma campanha, praticamente gratuita. Parece apenas uma ação publicitária
certo? Não apenas isto. Diogo estava no local adequado, executando uma ação de
relacionamento, focando em um público específico que ele desejava atingir,
usando e abusando das redes sociais, para garantir o sucesso de seu trabalho na
vida real. Oportunidade bem aproveitada!
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Funções do profissional de relações públicas
Muitas pessoas ainda se perguntam o que faz um relações públicas. Uma das primeiras publicações do blog foi para tentar esclarecer essa dúvida, mas se você continua sem saber, veja esse vídeo que os alunos que se formaram em 2010 fizeram quando eles estavam no 6° período como um trabalho de uma disciplina. Apesar de ter 3 anos, o vídeo ainda é muito atual para que todos entendam, de maneira divertida, o que nós fazemos!
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Muita emoção com Flávia Cintra e Mirela Prosdócimo
Emocionante, essa é a palavra que expressa a experiência que alunos, professores e colaboradores da Unibrasil sentiu ontem.
Na sexta-feira divulguei a palestra com Flávia Cintra e Mirela Prosdócimo com o tema "A pessoa com deficiência na mídia". Flávia é jornalista do Fantástico e foi consultora do autor Manoel Carlos na novela "Viver a Vida", na qual a personagem Luciana (Aline Moraes) ficou tetraplégica após um acidente. Ela contou como é sua vida como repórter e deu dicas para um bom texto jornalístico.
Além disso, Flávia lançou no evento o livro "Maria de Rodas: Delícias e desafios na maternidade de mulheres cadeirantes" com uma bela noite de autógrafos.
Mirela é uma das idealizadoras da campanha "Essa vaga não é sua nem por um minuto".
De acordo com Mirela, a campanha surgiu no começo de 2011 após uma situação vivida por ela, em que uma mulher estacionou o carro na vaga de deficientes no supermercado alegando que era apenas por um minuto. A campanha, feita em parceria com a Agência Getz, teve baixo custo e um excelente retorno, pois caiu nas graças das redes sociais.
Depois de uma verdadeira aula e muitas risadas, o evento não poderia acabar de outra maneira: todos do auditório em pé com um caloroso aplauso!
Carol Pineli (coordenadora de RP) e Flávia Cintra
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
RP ganhará espaço sobre publicidade
O post de hoje não poderia ser mais satisfatório. Me deparei com uma matéria da Meio & Mensagem com o título "RP ganhará espaço sobre publicidade" e não poderia deixar de compartilhá-la aqui. Separei trechos da entrevista que Richard Edelman, dono de uma das maiores agências de RP do mundo, concedeu à revista em que ele fala do crescimento da área no Brasil.
A matéria na íntegra pode ser lida no link:
http://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/noticias/2012/08/01/RP-ganhara-espaco-sobre-publicidade.html
http://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/noticias/2012/08/01/RP-ganhara-espaco-sobre-publicidade.html
Richard Edelmand
M&M ›› As agências de publicidade também não podem se adequar a este novo cenário na relação entre consumidor e mídia e continuar dominando o mercado?
Edelman ›› A publicidade foi ótima em um período de confiança e de concentração de mídias. Mas as pessoas não acreditam mais nos governos e corporações. A publicidade representa mensagens de cima para baixo, com sua característica de ser estática e com forte impacto visual. As relações públicas, pelo contrário, são melhores em mensagens horizontais, para diversos públicos. Outro ponto é que a publicidade se refere sempre à marca e tem como seu único stakeholder o consumidor. Quem se preocupa mais com ela é o diretor de marketing. Já Relações Públicas prevê que não só a marca, mas outros pontos de contato da empresa se comuniquem com diversos públicos, além dos consumidores, como funcionários, governos, ONG´s e mídia. O CEO está mais preocupado com essa modalidade, que é mais complexa e atende à necessidade de entender um mercado de comunicação que se tornou mais complexo. Antes, as empresas se dividiam entre o diretor de marketing e o cara de RP. Agora, está emergindo a função de chief communication officer, que cuida tanto de marca quanto de reputação. E este é um lugar para nós, porque fazemos os dois. Por isso, o RP vai prevalecer.
M&M ›› Mas, na prática, as agências ainda dominam o mercado de comunicação e as verbas dos anunciantes. Diante disso, qual o real potencial da empresa?
Edelman ›› As agências ainda estão bem maiores. Pelas estatísticas, as receitas das 10 maiores agências de publicidade do mundo são ainda quatro vezes maiores do que as 10 maiores de Relações Públicas. E as maiores agências de publicidade digital têm duas vezes mais receita. Mas já estamos vendo algumas mudanças. As agências entendem mais a importância do RP e o fato de que a verba precisa tomar esse rumo em alguns casos. Antes, o foco era na campanha e o RP era o fim da cauda da raposa. Agora, ele vem primeiro, para ajudar na formação de opinião e iniciar o buzz que a publicidade irá seguir. Nos Estados Unidos, por exemplo, já somos maiores do que agências de grande porte, como Grey e JWT. Terminamos o ano fiscal no mês e junho com receita de US$ 635 milhões da Edelman, e US$ 15 milhões na Zeno, nossa outra operação, também focada em Relações Públicas. Desse total, 61% estão nos Estados Unidos, 22% na Europa, 11% na Ásia e 6% na soma de Canadá e América Latina. Ao todo, crescemos 10%, mas o índice é maior na Ásia e América Latina. Essas duas regiões estão sub representadas no mercado de RP, que é muito novo nesses lugares, dando muito espaço para crescimento. Temos uma grande chance de repetir isso em lugares como o Brasil.
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